Post by Soth on Dec 1, 2008 16:12:40 GMT -3
Me dá tanto medo quanto G.I. Joe, mas esse eu vou ver também.
Por Sérgio Mentorbreak Fiore
Certas histórias para filmes são complicados de se abordar, especialmente devido à sua temática que pode não ser tão popular. Um caso que pode ser usado como exemplo é o filme dos Comandos em Ação, cuja produção vai enfrentar este problema devido ao inevitável(ou quase) apelo patriótico americanizado em demasia que os personagens apresentam, e que pode incomodar as platéias ao redor do mundo. Leia mais aqui.
Mas agora, a questão é que está se falando de um filme sobre um personagem que praticamente resume isso sozinho: O Capitão América, amado por muitos e odiado por outros, e que recentemente morreu na minissérie Guerra Civil (ah,você não sabia?Foi mal).
Capitão América é o alter ego de Steve Rogers, um personagem de HQ da Marvel Comics. Foi criado por Joe Simon e Jack Kirby, apareceu pela primeira vez em Captain America Comics #1 (Março de 1941).
O Capitão América foi o maior de uma onda de super-heróis surgidos sob a bandeira do patriotismo norte-americano, que foram apresentados ao mundo pelas companhias americanas de histórias em quadrinhos, durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ao lado de seu parceiro Bucky, o Capitão América enfrentou as hordas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas o herói caiu na obscuridade após o fim dos conflitos.
Em 1964, a Marvel reviveu o Capitão América ao revelar que ele tinha caído de um avião experimental no Atlântico Norte nos últimos dias da guerra e que passou as últimas décadas congelado, num estado de morte aparente (”suspended animation”). O herói ressurgiu com uma nova geração de leitores como o líder de um grupo de super-heróis conhecido como os Vingadores e em novas histórias sólo.
O caso é o seguinte: Kevin Feige, presidente de produção da Marvel, confirmou recentemente que o filme do supersoldado americano é a prioridade após o novo filme do Hulk, e deve ser lançado em 2009. O roteiro está sendo escrito por David Self, que escreveu Estrada Para perdição (também adaptação de quadrinhos). Tanto Hulk quanto Capitão América serão distribuídos pela Paramount Pictures.
O filme deverá ser 50% ambientado no presente e outros 50% na Segunda Guerra Mundial. Mas, a maior preocupação não é essa, mas sim a mesma do filme dos G.I. Joe: Como fazer um herói como o Capitão aparecer nos cinemas, num momento em que a imagem dos EUA é extremamente negativa, depois de tantos tiros no pé da atual admnistração?
Feige pensou nisso, e segundo ele, o enfoque não será apenas no teor patriótico, mas também no aspecto dramático e humano de Steve Rogers, alter-ego do personagem, que antes de tudo é um homem que, num determinado momento, está desgarrado de seu tempo. O roteiro deve explorar este lado também.
Acho que os filmes de maior sucesso em temos de adaptações de gibi, são aqueles que tem enfoque no aspecto humano dos personagens. Batman Begins, Hulk(sim, eu gostei deste), Os dois primeiros filmes do Aranha e dos X-Men seguiram esta linha. Se Capitão América seguir esta linha, vai ser “o” filme.
Perguntado sobre um hipotético filme dos Supremos (já que está se trabalhando em filmes separados de Thor, Capitão e Homem de Ferro), os Vingadores ultimate, Feige acha que a idéia é boa e pode acontecer, mas por enquanto, os heróis serão trabalhados separadamente em filmes próprios.
Que o bom senso também ajude este filme.
Por Sérgio Mentorbreak Fiore
Certas histórias para filmes são complicados de se abordar, especialmente devido à sua temática que pode não ser tão popular. Um caso que pode ser usado como exemplo é o filme dos Comandos em Ação, cuja produção vai enfrentar este problema devido ao inevitável(ou quase) apelo patriótico americanizado em demasia que os personagens apresentam, e que pode incomodar as platéias ao redor do mundo. Leia mais aqui.
Mas agora, a questão é que está se falando de um filme sobre um personagem que praticamente resume isso sozinho: O Capitão América, amado por muitos e odiado por outros, e que recentemente morreu na minissérie Guerra Civil (ah,você não sabia?Foi mal).
Capitão América é o alter ego de Steve Rogers, um personagem de HQ da Marvel Comics. Foi criado por Joe Simon e Jack Kirby, apareceu pela primeira vez em Captain America Comics #1 (Março de 1941).
O Capitão América foi o maior de uma onda de super-heróis surgidos sob a bandeira do patriotismo norte-americano, que foram apresentados ao mundo pelas companhias americanas de histórias em quadrinhos, durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ao lado de seu parceiro Bucky, o Capitão América enfrentou as hordas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas o herói caiu na obscuridade após o fim dos conflitos.
Em 1964, a Marvel reviveu o Capitão América ao revelar que ele tinha caído de um avião experimental no Atlântico Norte nos últimos dias da guerra e que passou as últimas décadas congelado, num estado de morte aparente (”suspended animation”). O herói ressurgiu com uma nova geração de leitores como o líder de um grupo de super-heróis conhecido como os Vingadores e em novas histórias sólo.
O caso é o seguinte: Kevin Feige, presidente de produção da Marvel, confirmou recentemente que o filme do supersoldado americano é a prioridade após o novo filme do Hulk, e deve ser lançado em 2009. O roteiro está sendo escrito por David Self, que escreveu Estrada Para perdição (também adaptação de quadrinhos). Tanto Hulk quanto Capitão América serão distribuídos pela Paramount Pictures.
O filme deverá ser 50% ambientado no presente e outros 50% na Segunda Guerra Mundial. Mas, a maior preocupação não é essa, mas sim a mesma do filme dos G.I. Joe: Como fazer um herói como o Capitão aparecer nos cinemas, num momento em que a imagem dos EUA é extremamente negativa, depois de tantos tiros no pé da atual admnistração?
Bandeirinha perigosa essa aí
Feige pensou nisso, e segundo ele, o enfoque não será apenas no teor patriótico, mas também no aspecto dramático e humano de Steve Rogers, alter-ego do personagem, que antes de tudo é um homem que, num determinado momento, está desgarrado de seu tempo. O roteiro deve explorar este lado também.
Acho que os filmes de maior sucesso em temos de adaptações de gibi, são aqueles que tem enfoque no aspecto humano dos personagens. Batman Begins, Hulk(sim, eu gostei deste), Os dois primeiros filmes do Aranha e dos X-Men seguiram esta linha. Se Capitão América seguir esta linha, vai ser “o” filme.
Perguntado sobre um hipotético filme dos Supremos (já que está se trabalhando em filmes separados de Thor, Capitão e Homem de Ferro), os Vingadores ultimate, Feige acha que a idéia é boa e pode acontecer, mas por enquanto, os heróis serão trabalhados separadamente em filmes próprios.
Que o bom senso também ajude este filme.