Post by Ted Filho on Nov 21, 2008 22:31:16 GMT -3
Bom, minha segunda review aqui de livros, portanto, espero seguir uma linha parecida com o outro tópico.
Irei apresentar a vocês, um escritor britânico de sucesso mundial, que é o Bernard Cornwell.
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Biografia
Bernard Cornwell (Londres, 23 de fevereiro de 1944) é um dos mais importantes escritores britânicos da atualidade. Já publicou mais de 40 livros e teve obras traduzidas para mais de 16 idiomas.
Incapaz de escrever um romance simples, Cornwell prima por sagas de uma cativante sutileza narrativa e autenticidade histórica. O autor é um apaixonado pela história em geral e da Inglaterra em especial, o que se reflete em romances que retratam conflitos ocorridos em território inglês (como na série A Busca do Graal, situada durante o período de conflito entre Inglaterra e França conhecido como Guerra dos Cem Anos, ou ainda em crônicas como as do Rei Artur, onde Cornwell, com sólida base histórica, dá uma versão muito pessoal ao senhor da guerra.
Bernard Cornwell nasceu em Londres em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Seu pai era um aviador canadense e sua mãe trabalhava como auxiliar da Força Aérea Britânica. Ele foi adotado por uma família em Essex, Inglaterra, que pertencia à seita religiosa chamada Peculiar People (Pessoas Peculiares, e, segundo o escritor, eram mesmo). Ele fugiu para a Universidade de Londres, incluindo em seu nome o sobrenome de sua mãe, Cornwell. Depois de uma ponta como professor, foi para a rede de televisão BBC, onde trabalhou por 10 anos. Começou como um pesquisador no programa Nationwide e terminou como Chefe de Assuntos Televisivos Atuais da BBC na Irlanda do Norte. Foi enquanto trabalhava na cidade irlandesa de Belfast que ele conheceu Judy, uma americana que estava visitando o país, e por quem se apaixonou. Judy não podia se mudar para a Inglaterra por questões familiares, então Bernard foi para os Estados Unidos onde lhe foi recusado o Green Card. Ele decidiu ganhar a vida como escritor, ofício que não necessitava de permissão do governo dos EUA. Bernard e Judy se casaram em 1980, permanecem casados e vivendo nos Estados Unidos.
O autor tem seus livros publicados, no Brasil, pela editora Record. Sua série mais extensa, As Aventuras de Sharpe, é formada por mais de 20 livros e foi adaptada para a televisão na Inglaterra, com histórias protagonizadas pelo aclamado ator inglês Sean Bean. Atualmente estão em fase de tradução as obras sobre Sharpe e as Crônicas Saxônicas, cujos primeiros 4 livros já foram publicados.
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Obras Publicadas aqui no Brasil
Trilogia As Crônicas de Artur
- O Rei do Inverno
- O Inimigo de Deus
- Excalibur
Trilogia A Busca do Graal
- O Arqueiro
- O Andarilho
- O Herege
Série As Aventuras de Sharpe
- O Tigre de Sharpe
- O Triunfo de Sharpe
- A Fortaleza de Sharpe
- Sharpe em Trafalgar
- A Presa de Sharpe
- Os Fuzileiros de Sharpe
- A Devastação de Sharpe
Série As Crônicas Saxônicas
- O Último Reino
- O Cavaleiro da Morte
- Os Senhores do Norte
- A Canção da Espada
Outros livros
- O Condenado
- Stonehenge
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Review de Alguns Livros lidos por mim
Trilogia As Crônicas de Arthur
Essa trilogia fala sobre o Artur, aquele rei Artur que todos conhecem
a lenda. Bem, mas se o cara escreve romances históricos, não deveria
escrever sobre fatos que realmente aconteceram?
Sim, deveria. E ele o faz, mesmo falando de uma lenda.
Essa trilogia foi escrita baseando-se em fatos históricos, como todos
os outros livros de Cornwell. Ele trata a Britânia do século V com tamanha fidelidade, que você se sente lá, vivendo naquele tempo.
É sobre a lenda de Artur, mas com a visão de Cornwell, e de como ele acha que deveria ter sido a vida de Artur no século em questão. E digo como acha, porque o próprio autor diz que nem se sabe se Artur viveu, quanto menos a sua época precisa. Sempre vemos as histórias de Artur como aquele cara que tira a espada de uma pedra, vira rei já criança, cresce, tem os cavaleiros da távola redonda, é cristão, enfim, tudo aquilo que já conhecemos.
E é aqui que entra a beleza dessa trilogia. Se Artur viveu na Britânia do século V, provavelmente era pagão. Nessa época, o cristianismo estava entrando em toda a Europa, mas o paganismo estava forte ainda. E de fato, nos livros Artur não é retratado como cristão, nem como pagão. Artur queria unir a Britânia, e a religião era só mais um motivo pra separação dos reinados existentes, portanto, ele não era nem um nem outro.
Os livros são narrados por Derfel, que desde criança foi criado por ninguém menos que Merlin. Sim, Merlin, o mago, mágico, druida e tudo-o-mais. Ele está aqui, e como é pagão tem todas as suas magias. E Cornwell está constantemente questionando-se(por intermédio de Derfel) se o que Merlin faz é realmente magia.
Derfel é um guerreiro, que acaba se tornando um dos melhores amigos de Artur. E Derfel é ainda um seguidor de Merlin, então acaba fazendo sua própria história procurando as relíquias pagãs, mesmo contra Artur.
Tudo acaba sendo interessante na trilogia. Artur nunca foi rei. Ele era filho bastardo do rei do maior reino da Britânia, e com a morte deste, o reino ficou para seu neto. Como a criança era muito pequena pra ser rei, Artur foi nomeado guardião e protetor da criança, ficando assim com o reino, mas sem ser o rei, apesar de que por muitas vezes muitos quisessem Artur no trono.
Temos Lancelot, um rei que perdeu seu reino refugiado com Artur. Mas ao contrário do que conhecemos, Lancelot aqui é covarde, medroso e mesquinho. Fez toda sua história pagando pra que os bardos cantassem vitórias das quais o mesmo nunca participou.
E Guinevere. Guinevere é uma pessoa única nesta narrativa de três partes. É linda, mas é controversa. Quer muito pra si, e não é o melhor exemplo de bondade. Gosta somente do que é belo, e chega a aprontar feio pra cima de Artur.
Há muitos personagens, retratados com a mesma perfeição em que as batalhas são retratadas. O medo e o terror de uma parede de escudos, e os espólios da vitória. Como as construções eram feitas, e como eram destruídas. Como alianças eram feitas e quebradas.
E a espada? Não foi retirada de uma pedra. Na verdade, a pedra era um local pagão em que as lutas eram travadas, homem contra homem, cada qual defendendo sua honra. E foi numa batalha dessas que Artur acaba sendo sozinho o protetor de seu rei.
A fidelidade histórica é impressionante. Artur quer reunir toda a Britânia como um reino só, pra lutar contra a invasão dos saxões, que não páram de chegar. Só que reunir seu país acaba sendo mais difícil do que imaginava. Sempre existem os traidores, os delatores. E sempre há alguém mais ganancioso, até os próprios filhos bastardos de Artur que acabam se virando contra o próprio pai.
Temos ainda uma história paralela muito peculiar, a de Tristão. Mas só lendo o livro pra entender.
Tudo, simplesmente tudo é muito bem trabalhado e relatado. E como é de praxe, ao final de cada livro há ainda as Notas Históricas, definindo o que foi inventado, o que foi deduzido, e o que é de fato verdade histórica.
Quem ainda não leu Bernard Cornwell, não sabe o que é uma batalha de verdade. Não sabe o que é sitiar uma cidade, ou o que é fazer planos pra tomar uma guarnição.
As capas dos livros nessa postagem estão na ordem dos livros da trilogia, que são:
O Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur.
Como são crônicas, os livros podem ser lidos em qualquer ordem, mas como a história é em si cronológica, aconselho a leitura a partir do primeiro volume.
Review tirada desse site (http://nodoadouniverso.com/2008/08/25/as-cronicas-de-artur/)
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Trilogia A Busca do Graal
Atualmente, um dos meus escritores prediletos é Bernard Cornwell.
Ele escreve romances fictícios, mas que são baseados em fatos históricos, o que é genial, pois assim você lê um romance e aprende sobre a epoca ao mesmo tempo. Com um modo de escrever único e convincente, ele consegue te transportar pra qualquer época que esteja narrando.
A trilogia “A Busca do Graal”, é baseada na guerra dos cem anos, e quase todos os conflitos retratados nos 3 livros(O Arqueiro, O Andarilho e O Herege) realmente ocorreram, e são fidelíssimos à história. Tudo o que não ocorreu, ou que ele inventou, é exposto ao final de cada livro na seção “Notas Históricas”. Ou seja, você acaba conhecendo muito da história, costumes, comportamento e até língua ao ler os livros, e não precisa se preocupar em saber o que é ou não verdade, é tudo exposto no final de cada livro. Ele não tem a pretensão de construir nenhuma nova teoria sobre o que já passou.
Você pode até pensar: “Ah, mas estou cansado desse negócio de Busca do Graal”. Pois não leia os livros com esse preconceito. A busca pelo graal é o pano de fundo da história. Assim que começar a ler, estará preso. Os conflitos de cada personagem, as disputas, a exatidão de como cada batalha é retratada são ímpares. Há muito sangue, mas há amor também. Há estupros, selvageria e combates internos. Em vários momentos eu me flagrei pensando em como a sociedade mudou tanto, mas continua a mesma.
Uma das coisas que mais gosto é o modo como é retratada a religião na guerra. Ele expõe claramente o que acontecia com a religião em tempos de guerras, e em como homens santos surgiam, além de como a crença pública era modificada(ou não). A trilogia é imperdível.
Review retirada do site (http://nodoadouniverso.com/2008/06/15/bernard-cornwell-trilogia-a-busca-do-graal/)
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Bom, está ai um pouco desse excelente escritor, com certeza um dos meus favoritos e vai continuar sendo por muitos anos
Abraços à Todos
Cya Folks!
Irei apresentar a vocês, um escritor britânico de sucesso mundial, que é o Bernard Cornwell.
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Biografia
Bernard Cornwell (Londres, 23 de fevereiro de 1944) é um dos mais importantes escritores britânicos da atualidade. Já publicou mais de 40 livros e teve obras traduzidas para mais de 16 idiomas.
Incapaz de escrever um romance simples, Cornwell prima por sagas de uma cativante sutileza narrativa e autenticidade histórica. O autor é um apaixonado pela história em geral e da Inglaterra em especial, o que se reflete em romances que retratam conflitos ocorridos em território inglês (como na série A Busca do Graal, situada durante o período de conflito entre Inglaterra e França conhecido como Guerra dos Cem Anos, ou ainda em crônicas como as do Rei Artur, onde Cornwell, com sólida base histórica, dá uma versão muito pessoal ao senhor da guerra.
Bernard Cornwell nasceu em Londres em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Seu pai era um aviador canadense e sua mãe trabalhava como auxiliar da Força Aérea Britânica. Ele foi adotado por uma família em Essex, Inglaterra, que pertencia à seita religiosa chamada Peculiar People (Pessoas Peculiares, e, segundo o escritor, eram mesmo). Ele fugiu para a Universidade de Londres, incluindo em seu nome o sobrenome de sua mãe, Cornwell. Depois de uma ponta como professor, foi para a rede de televisão BBC, onde trabalhou por 10 anos. Começou como um pesquisador no programa Nationwide e terminou como Chefe de Assuntos Televisivos Atuais da BBC na Irlanda do Norte. Foi enquanto trabalhava na cidade irlandesa de Belfast que ele conheceu Judy, uma americana que estava visitando o país, e por quem se apaixonou. Judy não podia se mudar para a Inglaterra por questões familiares, então Bernard foi para os Estados Unidos onde lhe foi recusado o Green Card. Ele decidiu ganhar a vida como escritor, ofício que não necessitava de permissão do governo dos EUA. Bernard e Judy se casaram em 1980, permanecem casados e vivendo nos Estados Unidos.
O autor tem seus livros publicados, no Brasil, pela editora Record. Sua série mais extensa, As Aventuras de Sharpe, é formada por mais de 20 livros e foi adaptada para a televisão na Inglaterra, com histórias protagonizadas pelo aclamado ator inglês Sean Bean. Atualmente estão em fase de tradução as obras sobre Sharpe e as Crônicas Saxônicas, cujos primeiros 4 livros já foram publicados.
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Obras Publicadas aqui no Brasil
Trilogia As Crônicas de Artur
- O Rei do Inverno
- O Inimigo de Deus
- Excalibur
Trilogia A Busca do Graal
- O Arqueiro
- O Andarilho
- O Herege
Série As Aventuras de Sharpe
- O Tigre de Sharpe
- O Triunfo de Sharpe
- A Fortaleza de Sharpe
- Sharpe em Trafalgar
- A Presa de Sharpe
- Os Fuzileiros de Sharpe
- A Devastação de Sharpe
Série As Crônicas Saxônicas
- O Último Reino
- O Cavaleiro da Morte
- Os Senhores do Norte
- A Canção da Espada
Outros livros
- O Condenado
- Stonehenge
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Review de Alguns Livros lidos por mim
Trilogia As Crônicas de Arthur
Essa trilogia fala sobre o Artur, aquele rei Artur que todos conhecem
a lenda. Bem, mas se o cara escreve romances históricos, não deveria
escrever sobre fatos que realmente aconteceram?
Sim, deveria. E ele o faz, mesmo falando de uma lenda.
Essa trilogia foi escrita baseando-se em fatos históricos, como todos
os outros livros de Cornwell. Ele trata a Britânia do século V com tamanha fidelidade, que você se sente lá, vivendo naquele tempo.
É sobre a lenda de Artur, mas com a visão de Cornwell, e de como ele acha que deveria ter sido a vida de Artur no século em questão. E digo como acha, porque o próprio autor diz que nem se sabe se Artur viveu, quanto menos a sua época precisa. Sempre vemos as histórias de Artur como aquele cara que tira a espada de uma pedra, vira rei já criança, cresce, tem os cavaleiros da távola redonda, é cristão, enfim, tudo aquilo que já conhecemos.
E é aqui que entra a beleza dessa trilogia. Se Artur viveu na Britânia do século V, provavelmente era pagão. Nessa época, o cristianismo estava entrando em toda a Europa, mas o paganismo estava forte ainda. E de fato, nos livros Artur não é retratado como cristão, nem como pagão. Artur queria unir a Britânia, e a religião era só mais um motivo pra separação dos reinados existentes, portanto, ele não era nem um nem outro.
Os livros são narrados por Derfel, que desde criança foi criado por ninguém menos que Merlin. Sim, Merlin, o mago, mágico, druida e tudo-o-mais. Ele está aqui, e como é pagão tem todas as suas magias. E Cornwell está constantemente questionando-se(por intermédio de Derfel) se o que Merlin faz é realmente magia.
Derfel é um guerreiro, que acaba se tornando um dos melhores amigos de Artur. E Derfel é ainda um seguidor de Merlin, então acaba fazendo sua própria história procurando as relíquias pagãs, mesmo contra Artur.
Tudo acaba sendo interessante na trilogia. Artur nunca foi rei. Ele era filho bastardo do rei do maior reino da Britânia, e com a morte deste, o reino ficou para seu neto. Como a criança era muito pequena pra ser rei, Artur foi nomeado guardião e protetor da criança, ficando assim com o reino, mas sem ser o rei, apesar de que por muitas vezes muitos quisessem Artur no trono.
Temos Lancelot, um rei que perdeu seu reino refugiado com Artur. Mas ao contrário do que conhecemos, Lancelot aqui é covarde, medroso e mesquinho. Fez toda sua história pagando pra que os bardos cantassem vitórias das quais o mesmo nunca participou.
E Guinevere. Guinevere é uma pessoa única nesta narrativa de três partes. É linda, mas é controversa. Quer muito pra si, e não é o melhor exemplo de bondade. Gosta somente do que é belo, e chega a aprontar feio pra cima de Artur.
Há muitos personagens, retratados com a mesma perfeição em que as batalhas são retratadas. O medo e o terror de uma parede de escudos, e os espólios da vitória. Como as construções eram feitas, e como eram destruídas. Como alianças eram feitas e quebradas.
E a espada? Não foi retirada de uma pedra. Na verdade, a pedra era um local pagão em que as lutas eram travadas, homem contra homem, cada qual defendendo sua honra. E foi numa batalha dessas que Artur acaba sendo sozinho o protetor de seu rei.
A fidelidade histórica é impressionante. Artur quer reunir toda a Britânia como um reino só, pra lutar contra a invasão dos saxões, que não páram de chegar. Só que reunir seu país acaba sendo mais difícil do que imaginava. Sempre existem os traidores, os delatores. E sempre há alguém mais ganancioso, até os próprios filhos bastardos de Artur que acabam se virando contra o próprio pai.
Temos ainda uma história paralela muito peculiar, a de Tristão. Mas só lendo o livro pra entender.
Tudo, simplesmente tudo é muito bem trabalhado e relatado. E como é de praxe, ao final de cada livro há ainda as Notas Históricas, definindo o que foi inventado, o que foi deduzido, e o que é de fato verdade histórica.
Quem ainda não leu Bernard Cornwell, não sabe o que é uma batalha de verdade. Não sabe o que é sitiar uma cidade, ou o que é fazer planos pra tomar uma guarnição.
As capas dos livros nessa postagem estão na ordem dos livros da trilogia, que são:
O Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur.
Como são crônicas, os livros podem ser lidos em qualquer ordem, mas como a história é em si cronológica, aconselho a leitura a partir do primeiro volume.
Review tirada desse site (http://nodoadouniverso.com/2008/08/25/as-cronicas-de-artur/)
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Trilogia A Busca do Graal
Atualmente, um dos meus escritores prediletos é Bernard Cornwell.
Ele escreve romances fictícios, mas que são baseados em fatos históricos, o que é genial, pois assim você lê um romance e aprende sobre a epoca ao mesmo tempo. Com um modo de escrever único e convincente, ele consegue te transportar pra qualquer época que esteja narrando.
A trilogia “A Busca do Graal”, é baseada na guerra dos cem anos, e quase todos os conflitos retratados nos 3 livros(O Arqueiro, O Andarilho e O Herege) realmente ocorreram, e são fidelíssimos à história. Tudo o que não ocorreu, ou que ele inventou, é exposto ao final de cada livro na seção “Notas Históricas”. Ou seja, você acaba conhecendo muito da história, costumes, comportamento e até língua ao ler os livros, e não precisa se preocupar em saber o que é ou não verdade, é tudo exposto no final de cada livro. Ele não tem a pretensão de construir nenhuma nova teoria sobre o que já passou.
Você pode até pensar: “Ah, mas estou cansado desse negócio de Busca do Graal”. Pois não leia os livros com esse preconceito. A busca pelo graal é o pano de fundo da história. Assim que começar a ler, estará preso. Os conflitos de cada personagem, as disputas, a exatidão de como cada batalha é retratada são ímpares. Há muito sangue, mas há amor também. Há estupros, selvageria e combates internos. Em vários momentos eu me flagrei pensando em como a sociedade mudou tanto, mas continua a mesma.
Uma das coisas que mais gosto é o modo como é retratada a religião na guerra. Ele expõe claramente o que acontecia com a religião em tempos de guerras, e em como homens santos surgiam, além de como a crença pública era modificada(ou não). A trilogia é imperdível.
Review retirada do site (http://nodoadouniverso.com/2008/06/15/bernard-cornwell-trilogia-a-busca-do-graal/)
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Bom, está ai um pouco desse excelente escritor, com certeza um dos meus favoritos e vai continuar sendo por muitos anos
Abraços à Todos
Cya Folks!